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   Papa se encontra com mejistas e ensina como distinguir a verdadeira paz de Jesus

 

 

 

 

A jovem Ana Carolina, de São Paulo, fez uma pergunta ao Papa representando todos os mejistas de língua portuguesa. Foto: Reuters.

O Papa recebeu, na manhã desta sexta-feira, 7, cerca de 2 mil jovens “mejistas” do mundo inteiro. Reunidos em Roma para comemorar os 100 anos do Movimento Eucarístico Jovem(MEJ), eles puderam fazer perguntas diretamente a Francisco – que as respondeu de maneira espontânea e sincera.

Uma delegação brasileira também marcou presença na audiência com o Papa. Ana Carolina Santos Cruz, 19 anos, de São Paulo (SP), fez uma das perguntas ao Pontífice: “Qual foi o maior desafio ou dificuldade que o senhor enfrentou na missão como religioso?”

“Saber distinguir a verdadeira paz de Jesus”, respondeu o Papa. “A verdadeira paz vem sempre de Jesus. Mesmo se, às vezes, embrulhada em uma cruz. Mas, é Jesus que te dá a paz naquela prova. Ao contrário, a paz superficial, aquela que te deixa ‘um pouco contente’, vem do inimigo, do diabo”, complementou.

De forma descontraída, Ana Carolina contou que o Santo Padre ainda lhe : “O Papa me perguntou quem é melhor: Pelé ou Maradona? Pelé!

Tensão e conflito

Destacando a questão da tensão e do conflito colocados por outros jovens, o Papa disse que as tensões desenvolvem a coragem e fazem crescer. “Um jovem deve ter a virtude da coragem. Um jovem sem coragem é um jovem aguado, um jovem velho. Às vezes quero dizer, e já disse, aos jovens: por favor, não se aposentem”.

O Papa então recordou que as tensões se resolvem com o diálogo e que a elas o jovem não deve se apegar muito porque, no final, fazem mal. “Um jovem que só sabe viver na tensão está doente”, afirmou o Papa.

Sobre os conflitos culturais, Francisco voltou a pedir respeito pela diversidade, verdadeira riqueza de um povo. “Uma cultura com tantas culturas diferentes dentro, deve procurar a unidade mas com o respeito a cada uma das identidades. O conflito se resolve com o respeito à identidade”, reiterou o Papa.

Por fim, Francisco recordou que a memória de Jesus está presente e nos salva na Eucaristia. “Não é um ritual somente, uma cerimônia. É uma outra coisa. É ir até o Calvário, onde Jesus deu sua vida por mim. Cada um deve dizer isso”, finalizou o Papa.

 

 

Fonte: Rádio Vaticano

 

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